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07 junho 2023

Sobe para 13 mortes acidentais em caçada a javalis; duas vítimas são de Goiás


OPINIÃO:
A patifaria existente neste ramo é aberta e descarada. Queria saber o que falta para as autoridades tomarem as providências já que a caça esportiva é proibida no Brasil.Os bandidos promovem safáris e tudo mais. Veja esta matéria Caçada de javalis tem até safári em fazendas e já teve 11 mortes acidentais em 5 anos do Terra que mostra os sites e udo preciso para chegar aos criminosos. Os javalis morrem torturados covardemente pelas mordidas de cachorros para deleite dos desgraçados que promovem tamanha barbárie. Eu quero que o inferno receba todos estes malditos com a pompa que merecem!!!!
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O Brasil registrou a décima terceira morte acidental durante caçada a javalis nos últimos cinco anos. A vítima é um homem de 29 anos, que foi atingindo com um tiro em uma fazenda no distrito de Santo Antônio do Rio Verde, em Catalão, no sudeste de Goiás. Ele é o segundo goiano a morrer baleado por colega. 


No último dia 7, outro caçador de 31 anos também foi alvejado, em um safári dentro de uma fazenda em Serranópolis, no Sudoeste de Goiás. Todos os incidentes possuem o mesmo padrão e ocorreram a partir de 2019. 

As caçadas são permitidas pelos órgãos ambientais. A justificativa é o controle de espécies invasoras. E, paralela a isso, há uma movimentação de um negócio de venda de armas e munições. Uma vez que a prática é classificada como esporte e turismo. 

Há até uma organização que organiza e cadastra fazendas para as atividades. Trata-se da Confederação de Tiro e Caça do Brasil (CTCB). Em uma comunidade no seu site, a CTCB solicita que os membros indiquem propriedades com animais que possam ser abatidos. 

O motivo seria por estarem incomodando e dando prejuízos. “Estamos precisando de fazendas para as caçadas. Precisamos da aprovação do dono da fazenda, endereço completo com as coordenadas, bem como as condições para os caçadores”, informa. 

Outra postagem, a confederação convida os caçadores para abater javalis em diversos Estados. “Vamos unir uma grande tribo de caçadores, em vários Estados, que desejam praticar o esporte da caça.” Ao todo, a entidade reúne mais de 130 clubes de caça e tiro no país. 

Desses, 56 estão localizados em São Paulo. No endereço eletrônico, o Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador (CAC) pode se registrar e ter acesso dos locais onde ocorrem as caçadas. Na lista de animais estão javalis e búfalos.  

Além do site, os adeptos contam com grupos principalmente no Facebook. Onde são exibidos javalis mortos como troféus. Nesses canais eles oferecem “os serviços” para fazendeiros. Também há sites e perfis em redes sociais especializadas na oferta de armas para a caçada. Fazem parte da listagem: fuzil 7.62 e a carabina calibre 357.


Autorização de manejo 
Todo o procedimento e autorização de manejo de fauna exótica invasora no território brasileiro é realizado pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). No sistema do órgão é feito o cadastro das propriedades rurais onde pode ser realizado o manejo. 

A identificação é por meio do Cadastro Ambiental Rural (CAR). A atualização das autorizações deve ser renovada a cada três meses. Assim também, os proprietários devem apresentar relatórios. 

As entidades de tiro voltadas à caça, como clubes, associações, federações de caça, são acompanhadas pelo Exército. O Comando militar ressalta que o caçador precisa estar vinculado a alguma dessas instituições. É papel do órgão também fiscalizar armamentos. 

Por exemplo, o controle de munição de uso permitido por colecionadores, atiradores e caçadores está condicionada à apresentação do Certificado de Registro de Arma de Fogo no Sistema Nacional de Armas (Sinarm) ou no Sistema de Gerenciamento Militar de Armas (Sigma), tendo restrição do calibre correspondente. 

Ao todo, podem ser compradas por ano até 600 unidades de munição para cada arma de uso permitido registrada no nome da pessoa. Ou seja, não se pode ultrapassar esse limite. No entanto, isso pode sofrer modificação pelo novo decreto que regulamentará a Lei 10.826 (lei da arma de fogo). O projeto está sendo debatido por um grupo de trabalho. 

Mortes acidentais recentes 
No último dia 8, Thiago Batista de Souza Vieira, de 38 anos, morreu com um tiro que atravessou as duas pernas. O homem não resistiu aos ferimentos e morreu antes da chegada de socorro. O episódio aconteceu em um fazenda de Serranópolis, às margens da GO-306. O disparo foi feito pelo colega de caçada dele, de 31 anos. Ambos eram CACs, informou a polícia. 

Um homem de 31 anos foi baleado pelo próprio amigo de 38 anos quando se preparavam para caçar javalis. Ele não resistiu aos ferimentos e morreu no local. O tiro acidental aconteceu em uma fazenda em Serranópolis, às margens da GO-306, na região do Sudoeste goiano.

Em 6 de maio, um homem também atirou e matou um colega durante uma caçada a javalis. Esse caso aconteceu em Pindamonhangaba (SP). Ambos possuíam registros de CACs (Colecionador, Atirador e Caçador), de acordo com a Polícia Civil. A vítima foi atingida por um disparo de revólver calibre 357 de alta potência. Os casos foram registrados como homicídio culposo (sem intenção de matar).

Confira as demais mortes acidentais de caçadores de javalis no Brasil
Em outubro de 2022, Fabiano Silveira Machado, de 48 anos, morreu ao ser baleado por tiro quando caçava com amigos em Espumoso (RS). As informações são que o disparo saiu de sua própria arma, quando cercava um javali com seus cães.

Em julho de 2022, o caçador Fernando Corrêa, de 35 anos, morreu com um tiro disparado por um colega, em Lebon Régis (SC).

Em maio de 2022, Manoel Casemiro Rodrigues, de 32 anos, foi atingido por um tiro de espingarda por outro caçador, em Tarauacá (AC).

Em maio de 2021, Leocir da Silva, de 59 anos, foi morto com um disparo de calibre 12 por um amigo durante uma caçada de javali em Caarapó (MS).

Em maio de 2021, Allan Michel de Almeida, de 26 anos, morreu após disparo de um amigo em caçada a porcos selvagens, em Sorriso (MT).

Em julho de 2020, o jovem Breno Miranda da Rocha, de 17 anos, foi atingido por tiro de um caçador quando acompanhava seu pai em uma caçada.

Em maio de 2020, a Equipe Diamante, especializada no manejo de javaporcos, durante uma caçada em Ribeirão do Pinhal (PR), quando Natálio de Castro, de 50 anos, levou um tiro e morreu.

Em agosto de 2021, Paulo César da Silva, de 43 anos, foi atingido por um colega caçador que o confundiu com um javali, em Itanhandu (MG).

Em outubro de 2019, Edson Silva de Lima Filho, de 37 anos, foi morto com um tiro de outro caçador, em Olímpia (SP).

No dia 25 de julho de 2019, o caçador Luiz Vizolli, de 60 anos, morreu ao ser atingido por um tiro de sua própria arma. Ele teria caído da estrutura de madeira montada para caçar javalis, em Nova Ubiratã (MT).


4 comentários:

  1. Tudo de mal que acontecer a essa gentalha ainda é pouco. /Só tenho pena dos animais, os caçados e os pobres cães que também são mortos nessa sanha assassina, essa sede de sangue desses caçadores psicopatas. É tanto nojo que não gosto nem de falar sobre o assunto. O que acontece é o normal neste país: a impunidade. E o judiciário que julga de acordo com as suas "convicções", pois há até juízes caçadores! E promotores. E advogados. Pode isso? Aqui pode tudo. Essa gentalha conseguiu uma "portaria" que vale mais do que uma lei !!! Aqui pode tudo mesmo.

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  2. Anônimo8/6/23 10:06

    Caçadores caçados, tiro saiu pela culatra!!!

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  3. O facebook restringiu minha conta porque escrevi bem feitoooooooooooooooooooooooooo , veio um zé arruela e disse que eu estava errada, respondi que deveria ter acertado nele tambem. e NAO RETIRO O QUE DISSE.

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  4. as vezes se tem OTIMAS noticias, que nem essa! quero mais é que TODOS os tiros saiam pela culatra e arrazem com essa cambada de psicopatas que ñ farão falta nenhuma no mundo!

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