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11 julho 2023

IMPERDÍVEL! Litoral brasileiro atrai baleias jubarte na temporada de reprodução


OPINIÃO:
Quem diria que eu estaria viva para assistir 4 minutos de uma excelente matéria sobre baleias no Jornal Nacional. Sou do tempo que era um sacrifício a imprensa dar espaço para falar de animais. Que bom que conseguimos nosso intento...
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Se no início da década de 1990, no máximo 1,5 mil baleias jubarte se concentravam no sul da Bahia para namorar e ter filhotes, agora, elas se espalharam pelo litoral brasileiro. Já são aproximadamente 30 mil.
 
As águas do litoral brasileiro estão cada vez mais seguras para as baleias jubarte. Elas chegam da Antártica, nesta época do ano, para a temporada de reprodução. E um dos lugares escolhidos é o Rio de Janeiro.


O barco de pesquisadores parte às 7h. A equipe acompanha o projeto Baleia Jubarte, que agora desbrava as águas do Sudeste.

As imagens e o trabalho dos pesquisadores são fundamentais para conhecer melhor a população de baleias jubarte na costa do Brasil. O que eles já sabem é que essa população está aumentando ano após ano, e já voltou a ocupar as águas da região Sudeste.


Como um presente, os primeiros animais começam a aparecer – 15 km mar adentro. Mas logo mostram que estão mesmo de volta, o aceno habitual. E até a respiração delas.

Se no início da década de 1990, no máximo 1,5 mil baleias jubarte se concentravam no sul da Bahia para namorar e ter filhotes. Agora, elas se espalharam pelo litoral brasileiro e já são aproximadamente 30 mil.

“Quanto maior o número de animais, maiores a possibilidades de capturas acidentais em redes de pesca, colisão com embarcação, então é um momento de muita felicidade para nós pesquisadores, mas também é um momento que nós temos que ficar de olhos bem abertos ”, diz a bióloga Liliane Lodi.


O comandante da expedição, Enrico Marcovaldi se mudou, há mais de três décadas, para a Bahia para estudar as baleias jubarte.

“A partir de 1986, 1987, foi proibida a caça a nível mundial e no Brasil também. Então, as populações de baleia jubarte estão se recuperando e reocupando lentamente antigas áreas de reprodução”, explica Marcovaldi.

Flagramos grupos enormes: sete baleias juntas. Cena rara. Os pesquisadores identificam cada jubarte pela parte de dentro da cauda. “Nenhuma cauda é igual a outra, como a nossa impressão digital. Por isso a importância da fotografia é tão grande”, conta a fotógrafa Bia Hetzel.

Padrão um é quando a jubarte tem a cauda bem branca. Vai até o padrão cinco, quando a cauda é totalmente preta. Uma arma do bem: usada para coletar material genético.

“Uma picadinha de uma injeção. Esse aqui é um pedacinho da gordura e a pele está aqui. Com a pele, a gente faz um estudo genético, descobre se o pessoal é macho ou é fêmea, a idade dele”, explica o biólogo Sergio Cipolotti.


Em dias de muita sorte, até os pesquisadores mais experientes viram crianças eufóricas. As baleias não estavam sozinhas nesse balé. Dezenas de golfinhos pintado do Atlântico, de todas as classes e idades, apareceram também.

Já as baleias, de até 15 metros e 40 toneladas, desafiavam a gravidade. À vontade e totalmente em casa.

O esforço é para que o respeito e a preservação dessas espécies se mantenham, e que o Pão de Açúcar tenha cada vez mais concorrentes.


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