OPINIÃO: Mais uma vez vou repetir: uma sociedade sadia não precisa de cães de combate. Isto é fato e não opinião. Meus 76 anos de idade foram dedicados a amar os animais e por amá-los é que critico as pessoas de terem cães que foram programados a matar. Cães foram criados por humanos, não se esqueçam nunca disto. E não podemos deixar que erros se perpetuem com a argumentação que estes animais criados com controle e "amor" não reagem a estímulos para ataca. NÃO É VERDADE.
É lamentável, mas, por mais que se explique as pessoas ignorantes insistem em te-los. Aliás, hoje em dia, quem tem um pit é caçador, marginal (a margem da lei) e pessoas de baixa renda que acha que é "status". Eu só lamento o destino SEMPRE trágico dos pits e seus semelhantes... COMO PROTETOR DEFENDE CÃES E NÃO RAÇAS, lembro sempre que não devemos estimular a criação e posse destes animais porque o final deles é muito cruel (tiro/espancamento/eutanásia e tortura) o fim deles é muito cruel (tiro/espancamento/abandono/eutanásia /tortura etc...)
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Uma equipe do Centro de Controle de Zoonoses de Betim, na região metropolitana de BH, recolheu a cadela da raça pit-bull que atacou e matou uma criança de 1 ano e 7 meses nessa quarta-feira (4), no bairro Icaivera.
O corpo do outro cão que mordeu a menina, um macho da mesma raça, morto a tiros pela polícia, também foi retirado do imóvel onde os ataques aconteceram. A ação contou com o apoio do Corpo de Bombeiros.
O gerente da regional Icaivera, Hugo Leonardo França, foi quem acionou a Zoonoses para fazer a remoção dos animais. Segundo ele, a operação foi tranquila e acompanhada pelo tutor dos cães, que é tio da bebê morta, e pelo proprietário do imóvel, que mora no andar de cima da casa. “A minha parte eu fiz.
Fonte: R7
Agora, cabe à Polícia Civil investigar esse caso e apurar o que aconteceu realmente”, pondera o administrador, que ajudou a socorrer a garotinha e a tia dela, uma mulher de 25 anos, também ferida pelos próprios animais.
Segundo o gerente do Centro de Controle de Zoonoses, Flávio Salim, a cadela permanecerá em observação por dez dias, conforme preconizado pelo protocolo da raiva. Depois desse prazo, ela será disponibilizada para adoção. Já o corpo do macho será submetido a um exame de raiva post mortem.
RELEMBRE O CASO
De acordo com a Polícia Militar (PM), por volta de 16h, populares acionaram a corporação na base local pedindo ajuda para desvencilhar os cachorros das vítimas.
Quando os policiais chegaram até a residência, os animais teriam tentado atacá-los. Os militares atiraram em um dos cachorros, que morreu no local. O outro foi contido pelo dono da casa, que era alugada, e ficou preso dentro de um cômodo.
Tia e criança foram socorridas para uma Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) em Contagem. A mulher estava consciente, mas com escoriações pelo corpo e fraturas nos dois braços. Já a criança estava desacordada e ferida em todo o corpo. A menina chegou a ser socorrida com vida, mas não resistiu aos ferimentos.
Ainda segundo a PM, os dois cachorros pertencem ao marido da mulher e ficavam isolados por uma cerca de pallet. No entanto, eles pularam a contenção e atacaram primeiramente a menina, que estava no colo da mulher, e, depois, a jovem. A tia ainda tentou se desvencilhar dos animais, mas não conseguiu até a chegada dos militares.
O tutor dos animais chegou a ser preso em flagrante, mas recebeu liberdade provisória nessa quinta-feira (5), após uma decisão proferida pelo juiz Leonardo Cohen Prado, da 3ª Vara Criminal de Betim.
Fonte: O Tempo - Por IÊVA TATIANA Lisley Alvarenga e Sara Lira
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