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04 junho 2024

Mais de 50 gatos estão abandonados em antigo cemitério que funciona como parque em Belém; OAB acompanha situação


OPINIÃO:
 é imperativo a criação de políticas públicas para o controle populacional desses gatinhos, além de campanhas de adoção para que eles tenham a oportunidade de encontrar um lar amoroso e seguro... 
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A Comissão de Defesa dos Direitos dos Animais da Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Pará (OAB/PA) acompanha a situação de dezenas de gatos abandonados no espaço cultural Parque Cemitério da Soledade, em Belém.
Em uma reunião realizada no último dia 22 de maio com a Secretaria de Estado de Cultura, responsável pelas obras de restauração e também pela administração do parque, ficou definido uma série de ações, inclusive a construção de um gatil provisório para os animais.

Segundo a Secult, existe uma população de 51 gatos e um cachorro em situação de abandono no local. A maioria destes animais foram castrados no ano passado, porém novos felinos acabaram abandonados no parque e estão procriando.

O espaço ainda passa por obras de reforma e restauração. A primeira fase do projeto, que transformou o cemitério desativado em 1880 em parque, foi entregue em janeiro de 2023.

Leia também: Moradores antigos de cemitério que virou parque, gatos se tornam atração entre túmulos em Belém

Os animais são alimentados por protetores que, no mês passado, registraram um boletim de ocorrência na Polícia Civil relatando as dificuldades de acessar ao parque diariamente.

No mesmo período, a Comissão de Defesa dos Direitos dos Animais da OAB/PA solicitou, por ofício, uma reunião na Secult.

“Foi firmado que estes protetores, devidamente identificados, poderão adentrar ao espaço todos os dias para realizar a manutenção dos animais, inclusive nos dias em que o local não está aberto para visitação”, disse Albeniz Neto, presidente da Comissão de Defesa dos Direitos dos Animais da OAB/PA.

Albeniz Neto ressalta que apesar da situação de abandono, os animais estão bem alimentados e uma das preocupações é quanto à existência de um local apropriado para alojar os felinos.

“Os animais abrigavam-se entre os túmulos, mas com o novo momento e o restauro da arte do cemitério, estes locais foram ficando escassos, até esgotarem, e então incompatível com os animais, que certamente precisam ter uma alternativa para o seu bem-estar no local”, pontuou Neto, ao falar sobre a necessidade um gatil, ainda que provisório.

Em nota, a Secretaria Municipal de Proteção e Defesa Animal de Belém informou que também sugeriu a criação de um gatil em uma área específica do parque. Técnicos da Sepda foram ao local para verificar uma estratégia para garantir atendimento médico veterinário a estes animais.

A Secult informou que os protetores têm acesso ao Parque Cemitério da Soledade nos dias de manutenção, das 9h às 17h, para alimentar os gatos. Um cadastro foi estabelecido para controle de entrada.

Fonte: G1 

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