OPINIÃO: decisão acertada e que servirá de precedente para muitos outros estados. A exploração de animais para jogos de azar é uma estupidez sem tamanho. Deixemos os tempos medievais para nos tornarmos mais conscientes...
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Por Redação IpoNews
O prefeito Ricardo Nunes (MDB) sancionou nessa quinta-feira, dia 27, projeto aprovado pela Câmara Municipal de São Paulo um dia antes, em segunda e definitiva votação, que determina a proibição da realização de corridas de cavalos com apostas na capital paulista. O projeto de lei pode impactar diretamente na permanência e nas atividades do Jockey Club de São Paulo, cuja transformação em parque municipal foi incluída na nova lei do Plano Diretor depois de votada pelos vereadores já em segunda instância, no ano passado.
O projeto de lei é de autoria do vereador Xexéu Tripoli (União Brasil), e estabelece que a promoção das corridas terá um prazo de 180 dias para cessar as atividades, contados a partir da publicação da lei. Em caso de descumprimento, é determinada uma advertência inicial.
No caso de primeira reincidência, é prevista uma multa de R$ 100,00, multiplicados pela capacidade de frequentadores do espaço. Além disso, se ocorrer demora superior a 30 dias para a regularização, determina-se a suspensão do alvará de funcionamento do hipódromo.
Apesar dessas disposições do projeto, os ânimos se acirraram já a partir desta quinta, logo após a sanção do prefeito. O presidente da Câmara Municipal, Milton Leite (União Brasil), que inexplicavelmente tomou o assunto como pessoal, declarou ontem que irá ao hipódromo junto de agentes do Controle de Zoonoses e da Polícia para impedir a realização das corridas já nesta sexta-feira e no sábado.
Em sua primeira manifestação pública, a diretoria do Jockey Club lamentou a aprovação do projeto. “Além de demonstrar total desconhecimento sobre o esporte, a proposta sinaliza para a população um claro interesse em tentara desconstruir a história centenária do Jockey Club de São Paulo, bem como de abrir espaço para absurda tentativa de desapropriar o terreno do Hipódromo de Cidade Jardim para possível especulação imobiliária”, afirmou a entidade, que anunciou ainda a tomada das “medidas legais cabíveis para garantir seus direitos”.
Fonte: IpoNews
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