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13 abril 2020

Bem-sucedido, projeto reintroduzirá mais 32 jabutis no Parque da Tijuca

Às vezes fico pensando se vale tanto trabalho se milhares de vândalos humanos ficam ao redor destas áreas...... Como policiar uma área do tamanho do Parque da Tijuca? Sei não...... prefiro os bichos presos sob responsabilidade de órgãos ou ONGs..... Onde humanos tem acesso isto será morte certa..... tomara que não....
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RIO - Os novos moradores do Parque Nacional da Tijuca (PNT), que chegaram em janeiro, estão se adaptando muito bem ao novo lar. São os jabutis-tinga. Chamados de “engenheiros de ecossistema”, eles têm papel importante na dispersão de sementes, contribuindo para a renovação da floresta.

Em julho deste ano, outros 32 animais da espécie serão liberados no parque. A iniciativa faz parte do Projeto Refauna, uma parceria entre UFRJ, IFRJ e UFRRJ com outras instituições. O trabalho é restabelecer as interações ecológicas perdidas com a extinção de animais em áreas antes desmatadas, por meio da reintrodução de espécies. 


 — Eles estão se adaptando muito bem ao novo ambiente. Há registros de jabutis colocando ovos e consumindo diversas espécies de plantas, além de eventos reprodutivos — conta o coordenador do projeto, Marcelo Rheingantz. O objetivo é combater o fenômeno da floresta vazia, problema comum em áreas tropicais, ricas em vegetação, mas pobres em fauna, como consequência da ação predatória do homem.

Desde 2010, o projeto já reintroduziu quatros diferentes espécies em áreas de preservação e reflorestamento da Mata Atlântica: cutias, bugio-ruivos, antas e jabutis. Primeira a ser reinserida, a cutia já é considerada estabelecida, e toda a população encontrada hoje no Parque da Tijuca nasceu no local. 

Após a liberação na mata, os animais são monitorados, por meio de chip e radiotransmissor únicos, para avaliar suas interações com o ambiente.  — Ao contrário de todas as demais iniciativas, o Refauna é a única iniciativa no país que busca a reintrodução simultânea de múltiplas espécies em um mesmo ambiente — diz Rheingantz.


 Para o futuro, estão sendo pensadas as reintroduções de espécies como o trinca-ferro e a arara-canindé, mas ainda são necessárias autorizações dos órgãos licenciadores.

Iniciativas de reintrodução também são realizadas por outros projetos pelo país. A da ararinha-azul, por exemplo, é fruto de um acordo entre o ICMBio e a ONG alemã Association for the Conservation of Threatend Parrots (Associação para a Conservação de Papagaios Ameaçados). Os animais chegaram ao Brasil no início de março e passam agora por um período de adaptação, no Centro de Reprodução e Soltura, em Curaçá, na Bahia, para em breve serem liberados na natureza.

Fonte: O Globo

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