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30 julho 2021

Após passar três dias preso em pinheiro de mais de 20 metros, gato é resgatado em Itaquaquecetuba (SP)


OPINIÃO:
um baita susto que, para o alívio de todos, terminou com um final feliz!
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Depois de passar três dias preso no alto de um pinheiro de mais de 20 metros, em meio ao frio e a chuva, um gatinho foi resgatado nesta quinta-feira (29), pela Defesa Civil de Itaquaquecetuba. Atentado, como é chamado pela família, tem 5 cinco meses e mobilizou moradores do Jardim América, desde segunda (26).

A tutora do animal, Daniele Nardotto Ferreira, está aliviada. “Agora ele está aqui andando pela casa, comeu um pouco, bebeu água. Agora está aqui dormindo. Ele estava bem fraquinho, não conseguia nem miar, mas agora está bem, graças a Deus. Acho que por causa do sol dessa manhã, ele estava sequinho já. Até os vizinhos aqui ficaram felizes”.

O gato foi resgatado com a ajuda de um caminhão munck. Segundo a Prefeitura, o animal estava a 19 metros de altura, no limite que o veículo é capaz de alcançar. No entanto, o resgate foi rápido e fácil, como relata Anderson Marchiori dos Santos Silva, coordenador da Defesa Civil.

“Quando chegamos no local, visualizamos o gato na parte mais alta da árvore. Estava perto de sua copa, miando bastante. Ao fazer a incursão para realizar o resgate, foi possível identificar que ele estava desesperado, muito assustado”.

“Tudo indica que era por causa dos cachorros que estavam embaixo. Isso trouxe muito medo, não permitindo a descida. Ao se aproximar, deu a sensação de alívio, e um pouquinho assustado, mas não houve dificuldade alguma”, conclui.

Na quarta-feira (28), a tutora do animal contou ao G1 que o drama teve início no começo da semana. Daniele, que cria , outros dois gatos, diz que os três ficam brincando na garagem até a hora de dormir. Ela acredita que o pet tenha sido atraído por algo na rua e, por isso, acabou escapando.

“Acho que ele deve ter visto alguma coisa, não sei se algum cachorro tentou pegar ele do nada e ele correu, subiu no pinheiro. Só que ele foi subindo, subindo e subindo. Agora não volta mais, porque ele é filhote ainda”, relata.

Sensibilizada, a vizinhança se uniu para salvar o pequeno felino. Os moradores subiram em seus telhados, levaram petiscos e fizeram sinais, na tentativa de convencer o ‘atentado’ a descer. Nas redes sociais, uma corrente de compartilhamentos se espalhou com pedidos de ajuda.

A preocupação aumentou com a chegada da chuva. Além de ficar três dias sem se alimentar, o gatinho também precisou enfrentar o clima frio. Situação que pode causar ainda mais medo, segundo a tutora.

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Daniele chegou a chamar o Corpo de Bombeiros, mas diz que não teve ajuda. Ela conta que foi difícil convencer a equipe a ir até o local e, quando recebeu a visita, ouviu que nada poderia ser feito. A moradora está revoltada.

“Fiz várias ocorrências. Ele estava no meio do pinheiro e dava muito bem para socorrer com escada, só que me negaram. Alguns [bombeiros] foram educados, outros mal educados. Falaram que eles não são obrigados a fazer resgate de animal”.

“Tentaram convencer eu e meu esposo de que aqui só existe um caminhão gigantesco, que não tem como subir no pinheiro, que seria só resgate via aérea. [Disseram] que não tinha como disponibilizar de lá de São Paulo um helicóptero. Falaram que ninguém vai dar ao trabalho de ter tanto gasto por causa de um gato”.

O G1 questionou a corporação sobre a não realização do resgate. Em nota o Corpo de Bombeiros afirmou que "é a Instituição que mais salva animais no Brasil, salvando cerca de 111 animais por dia", mas não comentou esse caso específico.

O órgão também enviou informações sobre os critérios para o salvamento: "o animal deve estar em situação de risco ou oferecendo risco e, principalmente, deve ter um responsável para a tutela do animal".

"Em casos como esse, em que o animal esta em seu habitat natural, o solicitante deve observar, antes de acionar o Corpo de Bombeiros, se o animal realmente encontra-se em risco, se está com medo de algum outro animal ou se está em pânico pelo acumulo de pessoas. Se todos esses cuidados forem tomados e essa situação persistir por alguns dias, acione uma equipe do Corpo de Bombeiros".

Fonte: G1 

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