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22 outubro 2021

Mulher adota cãozinho epilético depois de 5 anos do 1º encontro entre os dois: 'Me esperou'


OPINIÃO:
é preciso ser muito especial para adotar um animal também especial, um verdadeiro encontro de almas! Parabéns! 
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Cláudia Flores Furlan, de 44 anos, foi voluntária, há cerca de cinco anos, no órgão responsável por atender cães e gatos em Santos, no litoral de São Paulo. Um dos animais abrigados, um cãozinho com epilepsia, foi o primeiro com quem ela teve contato, em 2017. Cláudia saiu do país, voltou, se mudou para o interior e retornou apenas neste ano para a cidade, quando descobriu que o pet permanecia no abrigo, mesmo depois desse tempo. Ela, então, decidiu adotá-lo.

"Lá atrás, eu falei para ele 'um dia eu ainda venho te buscar'. Hoje, eu brinco que ele me esperou", disse a coordenadora de projetos em entrevista ao G1 nesta sexta-feira (21).

A história dos dois começou em 2017. Cláudia tinha acabado de voltar para o país, depois de um período na Austrália. Longe dos pais, ela decidiu buscar algo para se distrair, e se tornou voluntária na Coordenadoria de Defesa da Vida Animal (Codevida). Logo no primeiro dia, se apaixonou pelo cãozinho, que se chamava 'James Brown'. Lá, ela passeava com os animais e ajudava em algumas feiras de adoção.

Na época, ela já queria levá-lo para casa, mas não podia, por já ter um cachorro idoso com problemas de saúde que necessitava de muitos cuidados. Ainda neste ano, ela foi para o exterior novamente. Poucos meses depois, retornou ao Brasil, desta vez se mudando para o interior. Apenas depois da pandemia, com trabalho em home-office, ela retornou a Santos, em março de 2021.

"Quando eu cheguei aqui, foi a primeira coisa que veio na cabeça, ver se o James estava no abrigo. De uma certa maneira, eu gostaria que ele não estivesse mais, e ao mesmo tempo, queria que permanecesse, para eu adotá-lo. Quando eu liguei e falaram que ele estava, eu disse 'ele é meu'", relembra.

Cláudia recebeu o cãozinho em casa, e desde então, os dois não se desgrudam. O animal, que era chamado de James Brown, teve o nome mudado para Eros. "Ele atendeu desde o primeiro momento, parece que já tinha esse nome", comenta Cláudia.

Rotina

Eros precisa de dois medicamentos por dia, por conta da epilepsia. O remédio ajuda nas convulsões, e geralmente é misturado ao frango com chuchu, prato preferido do pet. Há seis meses com ela, essa é a rotina do animal, que tem cerca de 8 anos de idade. Adotar um animal com uma doença e idoso não é o mais observado nesses abrigos. Porém, ela não hesitou em buscá-lo.

"As pessoas têm um pouco de receio, mas, para mim, eu digo que foi até melhor. Quando a gente adota ou compra um filhote, é tudo muito novidade, é bem bagunceiro, agitado, mas o Eros é super calmo, é muito educado e tranquilo", comenta a coordenadora de projetos. As convulsões, explica, são poucas, graças à medicação que ele toma.

Segundo a Prefeitura de Santos, ainda há dez animais com problemas de saúde na Codevida. “Na escala de adoção, os animais com deficiência ou que necessitam de tratamentos de saúde específicos são os últimos da fila”, explica a coordenadora da Codevida, Karoline Castro, por meio da assessoria de imprensa.

Devido à essa realidade, comenta Cláudia, ela decidiu contar a história de Eros, para inspirar outras pessoas. "Eu sou apaixonada, e gostaria de dar oportunidade para todos os cãezinhos idosos. Eles ficam à noite sozinhos, é bem triste. As pessoas poderiam ser incentivadas a irem lá, ver, conhecer. Eu brinco que não fui eu que adotei ele, ele me adotou".

Fonte: G1 

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