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07 dezembro 2021

Cão que morreu durante trajeto antes de chegar a comprador em MT foi descartado na estrada


OPINIÃO:
assim são considerados os animais comprados, como objetos, logo, facilmente descartáveis e substituíveis. Repetimos, não comprem animais! Não financiam essa indústria! Seres vivos não são mercadorias! 
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O proprietário do canil da raça american bully, Pedro Gabriel Américo, responsável pela venda do cachorro que morreu durante o trajeto de táxi dog entre Minas Gerais e Mato Grosso, afirma que o profissional contratado demorou mais tempo que o combinado para levar o animal e descartou o cachorro, após a morte, na estrada.

O cão, de 5 anos, faleceu próximo ao município de Nova Mutum, a 269 km de Cuiabá. O caso ocorreu nessa quarta-feira (1°).

Segundo o boletim de ocorrência, um morador de Cláudia, a 587 km da capital havia comprado o cachorro por R$ 3 mil de um vendedor de Pará de Minas (MG).

Para realizar o transporte do cachorro, ele contratou Rafael Aplinário, de 32 anos, que trabalha com frete de animais. Ele recebeu R$ 1,8 mil pelo serviço.

Ao g1, o homem contratado para levar o animal, afirmou que recebeu o cachorro, no dia 29 de novembro, bastante debilitado, com várias marcas de feridas pelo corpo e sem nenhum atestado de saúde. Ainda segundo ele, o vendedor não deu nenhuma ração para o animal comer durante o trajeto.

“O cachorro estava com feridas antigas pelo corpo e não parecia estar bem. Falei o tempo todo ao comprador de Cláudia que o cachorro poderia não aguentar a viagem”, disse Rafael Apolinário Fernandes.

Já de acordo com Pedro, Rafael Apolinário Fernandes buscou o animal em um veículo na residência do vendedor. O serviço de transporte foi contratado com a condição de que Rafael fosse buscar o animal na cidade de Pará de Minas (MG) e seguisse direto com destino a cidade de Cláudia (MT).

"Cada prestador de serviço tem um método de trabalho. Alguns pedem para mandar ração, pedigree, atestado de saúde do animal, já o Rafael não solicitou nenhum desses quesitos para seguir viagem, apenas o valor do serviço contratado, que foi de R$ 1.800", afirma.
O cão foi pego no dia 29 de novembro e começou a seguir viagem com previsão de chegada no mesmo dia. Um dia se passou e o combinado não foi cumprido, segundo o empresário.

"Ele começou a criar desculpas, falando que o carro estava bloqueado pela empresa de aluguel e que o animal não estava em boas condições físicas para seguir viajar, com feridas pelo corpo, sendo que o combinado era ele já ter entregue o animal no destino", narra.

Em um vídeo gravado por Rafael e enviado a Pedro, o cachorro aparece na carroceria. Ele estava sendo transportado no local há um tempo, quando o profissional parou para dar água e se deparou com ele morto, segundo o relato.

Vídeo do momento em que profissional diz que encontrou o cão morto na carroceria
Vídeo do momento em que profissional diz que encontrou o cão morto na carroceria

Rafael informou ao g1 que veículo apresentou problemas, causando atraso na viagem. Ele disse que voltou a afirmar ao comprador que o cachorro não tinha condições de aguentar mais horas de viagem e que ele precisaria levá-lo a um veterinário.

No entanto, segundo Rafael, o dono não autorizou que o american bully tivesse atendimento médico e insistiu para que ele seguisse o percurso.

Já o dono do canil afirma que foi feita uma avaliação no animal por um veterinário e o laudo do veterinário atestou que o cachorro estava em boas condições de saúde antes de sair para viagem.

"Já tinha se passado quase um dia a mais que o animal estava em uma caixa de transporte, sem comida e em más condições de viagem. O animal estava desgastado. No dia 1°, fiz o primeiro contato com Rafael para questionar a sua demora, pois já havia três dias que o animal estava dentro de uma caixa de transporte e ele queria deixar o animal em outro local que não tinha sido o combinado. Ele foi me retornar as 13h45, com um vídeo do seu carro parado e os animais no chão", disse.
Segundo o empresário ainda, há muitas pontas soltas no caso, pois recebeu informações de que quem teria feito o transporte havia sido outra pessoa.

"Nosso cachorro morreu no meio do caminho e ele descartou o animal no meio da estrada e o Waldecir [o comprador] não teve a oportunidade de sequer levar o animal no veterinário para ver a causa da morte", relata.

Fonte: G1 

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