OPINIÃO: mais um caso de matança de cavalos para consumo humano. Isso choca? Você sabem mesmo o que está comendo quando compra hambúrgueres, salsichas, linguiças e outros embutidos? Não importa a espécie, nenhum animal nasceu para ser alimento. Animais merecem respeito, liberdade e segurança. Entendam, se não existe demanda, não existirá crueldade!
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A Clínica de Grandes Animais da Universidade de Caxias do Sul está tratando seis equídeos — quatro éguas, um cavalo e uma jumenta — que foram resgatados de um abatedouro clandestino na localidade de Forqueta, região administrativa de Caxias do Sul (RS), em uma operação do Ministério Público do Rio Grande do Sul.
Os animais, que seriam abatidos para serem transformados em hambúrgueres, receberam cuidados, passaram por testes e foram vacinados por equipes que envolveram professores, médicos veterinários, funcionários e alunos da universidade.
Os animais foram resgatados pela operação Hipo, realizada no dia 18 de novembro, que culminou com a apresentação de denúncias contra oito pessoas por integrarem organização criminosa, pelo crime de adulteração ou alteração de produto alimentício destinado a consumo, tornando-o nocivo à saúde, e por crime contra as relações de consumo. Outras duas pessoas foram denunciadas por crime contra as relações de consumo.
Segundo o professor Leandro do Monte Ribas, coordenador do curso de Medicina Veterinária e da Clínica Veterinária da UCS, os animais chegaram debilitados à instituição na última sexta-feira (26), magros, apresentando lesões físicas e emocionalmente fragilizados.
O professor explica que foram administradas vacinas e atestados resultados negativos para importantes doenças da espécie, como anemia infecciosa equina e mormo, de notificação obrigatória e de risco à equideocultura.
“A jumenta apresenta sérias lesões podais e necessitará de maior atenção médica. Por isso, e pelo apego dos alunos a ela, será adotada pela UCS e fará parte do nosso plantel”, diz o professor Leandro. “Ainda, devido ao trauma psicológico, a equipe da CVET, em especial os alunos em serviço voluntário, supervisionados pela Médica Veterinária residente, fizeram trabalho de acolhimento, com base no carinho e atenção aos animais, e readaptação ao contato humano.”
Os animais seguirão sob monitoramento, com passeios e rotina normal à espécie, com o objetivo de poderem ser liberados no futuro para adoção. No momento, estão sob responsabilidade das ONGs Proteção Animal Caxias (PAC) e SOAMA, que obtiveram sua guarda.
Fonte: Brasil de Fato
Ainda bem que existe uns anjos que se preocupam e se batem para recolher e tratar animais tão queridos.Provavelmente trabalharam até não poder mais, sendo vendidos para matadouros.
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