OPINIÃO: a destruição dos habitats obriga esses animais a se arriscarem a em locais onde há movimentação humana. O desmatamento para a construção de estradas é o principal responsável pelo atropelamento de animais. Cerca de 475 milhões de espécies silvestres morrem por ano em razão da atropelamentos. Mais triste dos que esses dados, é evidenciar a sensibilidade desses animais, que veem seus companheiros e familiares tendo as vidas ceifadas.
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Um tatu-galinha (Dasypus novemcinctus), mesmo ferido, foi flagrado ao lado do corpo do “amigo” que havia sido atropelado pouco antes. O registro foi feito na manhã desta terça-feira (14), no km 20 da BR-267, região de Porto Murtinho (MS).
As imagens foram feitas pelo radialista, Edicarlos Oliveira, que estava passando pela rodovia minutos depois do atropelamento, e viralizaram nas redes sociais. “Eu passei e vi ele naquela posição e voltei”. Segundo o radialista, o tatu, que estava com um ferimento nas costas, parecia proteger o corpo do ‘parceiro’ de um ataque de urubu.
“Havia um urubu perto querendo comer o morto, parece que ele tentava proteger o outro. O urubu voou quando me aproximei”, relata Oliveira.
Segundo o biólogo, José Milton Longo, este tipo de comportamento é comum em animais mamíferos. “Está tentando reanimar ele, já que tinha acabado de acontecer o acidente. [...] É mais comum em mamíferos, já vi gato tentando reanimar outro atropelado também.”
Conforme o radialista que registrou a situação, ele realocou o tatu morto às margens da rodovia e ainda assim o tatu sobrevivente permaneceu próximo. “O tatu que estava vivo não foi embora. Ele saía e voltava”, completa Oliveira.
Fonte: G1
Pobrezinhos......
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