OPINIÃO: infelizmente, a história dos gatos do Campo de Santa não é marcada por finais felizes. Esses animais são frequentemente alvo de agressões, vandalismo e negligência, apesar dos esforços homéricos das protetoras que lutam que salvá-los.
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Após receber denúncias sobre maus-tratos aos gatos do Campo de Santana, Parque municipal administrado pela Fundação Parques e Jardins, o vereador Dr. Marcos Paulo (Psol/RJ), presidente da Comissão de Saúde Animal da Câmara, realizou uma diligência no local. O parlamentar teve uma reunião com a direção e em seguida procurou protetoras que atuam na colônia. Enquanto a direção afirmou que os casos de maus-tratos foram superados, as protetoras afirmaram que os animais continuam sendo agredidos com frequência.
Segundo a direção da Fundação Parques e Jardins, os casos de animais agredidos foi superado após aumento no efetivo da Guarda Municipal que atua no Parque e a ronda realizada pelo Programa Segurança Presente também foi ampliada. A versão é confrontada pelas protetoras, que mostraram ao vereador o vídeo de um gato que havia acabado de ser agredido, foi levado às pressas para uma clínica veterinária e não resistiu aos ferimentos. Segundo as voluntárias, os casos de agressão aos felinos continuam acontecendo de forma rotineira.
No ano passado, Dr. Marcos Paulo já havia vistoriado o Parque por conta das mesmas denúncias e até agora o cenário permanece o mesmo.
“É um absurdo que a violência contra animais aconteça num Parque administrado pelo poder público. O Campo de Santana precisa de mais segurança não apenas para os animais, mas também para as pessoas que transitam por lá. Um Parque que é considerado patrimônio histórico, artístico e paisagístico do Estado e da União precisa ser preservado. Nosso gabinete vai montar um dossiê com todas as denúncias e indicações para apresentar ao prefeito Eduardo Paes, a situação não pode continuar assim”, disse o vereador.
O abandono dos animais no Parque é outro problema grave que não é solucionado pela Prefeitura. Em 2019 a estimativa é de que cerca de 350 felinos integrassem a colônia, atualmente este número saltou para 500.
Ambulatório precário
Todos os animais abandonados na colônia do Campo de Santana que precisam de atendimento veterinário são tratados em um ambulatório improvisado que funciona dentro do Parque. As instalações são precárias e não recebem recursos da Prefeitura, são mantidas com doações das protetoras.
“Este é um espaço fundamental para cuidar dos animais, mas não oferecem nenhuma segurança nem aos animais e nem aos trabalhadores que atual aqui. É absolutamente insalubre e precisa de investimentos da Prefeitura”, afirmou o vereador.
Fonte: TupiFM
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