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08 março 2022

Voluntária ucraniana é fuzilada após levar ração a abrigo para cães


OPINIÃO:
a morte dessa jovem de forma covarde por soldados russo é o símbolo máximo da bestialidade das guerras. Desejamos nossos mais profundos sentimentos à família de Anastasiia. 
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Uma ucraniana de 26 anos foi morta a tiros em seu carro quando voltava de entregar ração em um abrigo para animais.  Anastasiia Yalanskaya foi uma das três voluntárias que fizeram a perigosa jornada até o abrigo em Bucha, a cerca de 28 quilômetros da capital da Ucrânia. Também fica perto da cidade de Irpin, para onde as pessoas estão sendo evacuadas para escapar dos bombardeios das forças de Vladimir Putin, que invadiram a ex-república soviética em 24 de fevereiro.

O carro de Anastasiia foi "deliberadamente" alvejado com "armas pesadas" por tropas russas na quinta-feira (3/3), afirmou a sua família.

Não se sabe ao certo quais eram as intenções dos soldados, mas familiares da voluntária acreditam que os combatantes inimigos estavam mirando em civis. O Kremlin afirma que está apenas atacando alvos militares na ofensiva, mas várias histórias de famílias inteiras sendo exterminadas e inúmeras fotos de blocos residenciais destruídos pintam um quadro muito diferente. Em um vídeo feito do painel de um carro, pode-se ver uma série de bombas caindo sobre área residencial em Chernihiv, matando 33 civis, segundo o "Nerw York Times".

A última postagem de Anastasiia no Instagram em 3 de março a mostrou sentada na parte de trás do veículo com sacos de comida para cães. Os animais foram deixados por três dias sem nada para comer, pois Bucha estava sob forte bombardeio das forças russas.

"Pedi a ela que fosse mais cautelosa", disse o ex-marido de Anastasiia, Yevhen Yalanskyi. "Um erro custa muito caro, mas ela estava ajudando todo mundo. Pedi a ela que pensasse na evacuação, mas ela não ouviu", acrescentou.

O carro de Anastasiia foi encontrado crivado de balas, não muito longe da sua casa, relato o "New York Post".

Seu corpo ainda está em um necrotério em Bucha, mas por causa dos combates na área ninguém pode chegar lá, disse um amigo ao "Global News".

"Não poder ajudá-la na última jornada é muito doloroso para mim", disse Yevhen, que está no Sri Lanka. "Ela era um dos melhores seres humanos que eu conhecia. Ela estava empenhada em ajudar, em ajudar seus amigos e parentes e quem precisasse de ajuda. Ela adorava animais. Tínhamos um cachorro e um gato. Ela foi a melhor parceira que já tive", finalizou.

Entidades de defesa dos direitos dos animais alegam que vários cães e gatos estão sendo deixados para trás na fuga da população das zonas de guerra.

Fonte: Extra 

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