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03 abril 2022

Cientistas brasileiros desenvolvem método de castração sem cirurgia


OPINIÃO:
é uma ótima solução, mas será que a longo prazo injetar produtos químicos na corrente sanguinea dos animais não causará problemas de saúde nesses animais? Isso precisa ser estudado mais a fundo. 
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A castração é uma medida de saúde pública, considerada uma das principais formas de controle populacional de cães e gatos. A medida reduz os índices de reprodução, abandono e a transmissão de doenças entre os animais.

Com o objetivo de reduzir o número de animais nas ruas e promover o acesso às ações de castração, cientistas da Universidade de Brasília (UnB) desenvolveram um método de castração rápido e não cirúrgico para cães e gatos.

Os estudos foram conduzidos pelas pesquisadoras Vanessa Nicolau de Lima, doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Biologia Animal, e Juliana Lis Mendes de Brito, pós-doutoranda pelo mesmo programa, com o apoio da Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior).

No procedimento, exclusivo para machos, o animal é sedado e recebe uma injeção de partículas minúsculas de óxido de ferro nos testículos. A seguir, a esterilização pode ser feita pela aplicação de um campo magnético (magnetohipertermia) ou de uma luz de LED (fotohipertermia). Nos dois procedimentos, a temperatura chega ao cerca de 45 graus e não causa queimaduras nos animais.

No caso da magnetohipertermia, o campo magnético externo é aplicado na região dos testículos e as nanopartículas injetadas geram calor apenas no local da aplicação. O procedimento de fotohipertermia, por sua vez, consiste na utilização de um LED infravermelho para que as nanopartículas transformem a luz em calor e promovam a esterilização.

Segundo Juliana, o procedimento dura 20 minutos e faz com que o testículo atrofie. “Acompanhamos 13 animais e chegamos ao final do experimento com um animal que tinha resquícios de um tecido, que a gente julga que seria testículo, mas ele já não era nada funcional”, explica Juliana em comunicado.

Problema de saúde pública

Segundo a pesquisadora Vanessa de Lima, um único casal de gatos pode gerar cerca de 50 mil filhotes em 10 anos, incluindo descendentes diretos e indiretos.

“O contingente de cães e gatos que vivem nas ruas é um desafio para gestores públicos. É um problema de saúde pública. Essa pesquisa abre a possibilidade de ser aplicada como política pública”, afirma.

Embora as castrações cirúrgicas cumpram um papel essencial no controle populacional de cães e gatos, os procedimentos nem sempre são suficientes ou acessíveis para a alta demanda das grandes cidades. Segundo as especialistas, o projeto poderá contribuir para reduzir os impactos para a saúde pública.

A técnica da magnetohipertermia aplicada à castração de animais, coordenada pela professora Carolina Madeira Lucci, do Programa de Pós-graduação em Biologia Animal, foi patenteada em 2020.

Reunião de diferentes conhecimentos

O desenvolvimento do novo método de castração foi possível a partir da interdisciplinaridade, reunindo conhecimentos das áreas de biologia e física. O professor do Instituto de Física da Universidade Federal de Goiás (UFG) Andris Bakuzis fornece as nanopartículas de óxido de ferro para o estudo.

Segundo Bakuzis, o custo de produção das nanopartículas é baixo e a dose utilizada por animal é pequena. “Você não precisa de uma quantidade muito grande, isso é bom porque diminui o potencial de toxicidade da substância, já que a quantidade que você coloca realmente é mínima”, afirma o professor em comunicado.

Do Instituto de Física da UnB vieram os equipamentos de fotohipertermia para o projeto, a partir da colaboração do professor Paulo Eduardo Souza.

Fonte: CNN 

5 comentários:

  1. Benefícios !!! E possíveis sequelas?
    Foram avaliadas?

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  2. Anônimo4/4/22 12:30

    Pois é. Porque isso já existe para fêmeas, as tais injeções anticio, e trazem consequências horríveis como câncer, por ex..

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  3. Anônimo5/4/22 15:47

    castração química, aafff....sempre voltam com esta idéia. Efeitos colaterais? sequelas ?

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  4. Isso me Lembra o Essure da Bayer usado em mulheres. Atrofiamento de órgãos não é um passeio no parque e com toda certeza não é indolor e isento de consequências.

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  5. Anônimo4/5/22 12:20

    ACHO MUITO VÁLIDO!!!! PRINCIPALMENTE PRA ANIMAIS ABANDONADOS !!! PRA ANIMAIS DE POPULAÇÃO BAIXA RENDA E AUTOMATICAMENTE O CONSELHO DE MEDICINA VETERINÁRIA TERIA DE REVER OS VALORES FORA DA REALIDADE DAS PESSOAS POBRES QUE TEM ANIMAIS NÃO PORQUE SAÍRAM CATANDO ANIMAIS MAS PORQUE DERAM ABRIGO E COMIDA MAS QUE QUEREM CASTRAR OS ANIMAIS POREM COM OS VALORES FORA DA REALIDADE DAS PESSOAS POBRES E FIRA DE COGITAÇÃO E ENQUANTO ISSO OS ANIMAIS DOFREM O INFERNO NA TERRA POIS NINGUÉM TEM MAUS LUGAR OU CONDIÇÕES DE TER ANIMAIS!!!!

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