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07 junho 2022

Região mais isolada do Pantanal ganha câmeras para reforçar combate a incêndios florestais


OPINIÃO:
Agora vejam só: a iniciativa privada é que está tomando providências para salvar o que resta do nosso Pantanal. Estes criminosos que brasileiros colocaram no poder, terão que pagar mais cedo ou mais tarde por todos estes atos absurdamente cruéis contra o meio ambiente..... Quero estar viva para publicar isto neste nosso espaço...
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Agora, a região mais isolada do Pantanal conta com vigilância 24 horas por dia, em tempo real. Cinco câmeras foram instaladas na Serra do Amolar e Porto Jofre, divisa de Mato Grosso do Sul com Mato Grosso.

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Para chegar até lá, foi preciso uma operação especial, com meses de planejamento. Os equipamentos foram levados de helicóptero até os pontos mais altos. As imagens são transmitidas na hora até uma central de monitoramento que fica na cidade de Corumbá, a 250 quilômetros, no Instituto Homem Pantaneiro.


O sistema consegue identificar o incêndio logo no início e, da central, dá para saber também a localização exata, que é repassada para uma equipe do Corpo de Bombeiros ou para uma equipe de brigadistas, que conseguem chegar o quanto antes e conter as chamas para que o incêndio não ganhe grandes proporções.


“Essas câmeras têm um raio de detecção automática de 15 quilômetros. Elas ficam girando 360°. Então, são 70 mil hectares de monitoramento e detecção automática. Porém, elas têm uma visada muito maior do que 15 quilômetros, podendo chegar até 40 quilômetros de visada e elas aguentam grandes variações de temperatura, vento e situações adversas. Elas foram feitas para isso”, explica Osmar Bambini, cofundador da umgrauemeio

Foram queimados 26% do Pantanal em 2020. A maior parte dentro das áreas de proteção da Serra do Amolar, onde o acesso só é possível de barco ou pelo ar.

Este ano, 454 focos já foram registrados no bioma, mas o período crítico ainda está por vir, de julho a outubro. “Com essa detecção mais rápida, dá para a gente começar a agir, já ter o pessoal preparado para se mobilizar, chegar no incêndio e ele vai estar num tamanho menor ainda. 


Vai ser mais fácil de combater: gasta menos recursos, menos recursos humanos, menos recursos materiais e o dano ambiental vai ser menor também”, afirma Márcio Yule, coordenador do Prevfogo/Ibama em MS.

O projeto custou R$ 8 milhões da iniciativa privada em parceria com ONGs locais. A extensão monitorada alcança 2,5 milhões de hectares, o equivalente ao território da Bélgica. “Pode ser que a gente tenha um papel de influenciar que outras áreas protegidas sejam contempladas com equipamentos como este e principalmente a tecnologia que vai contribuir para uma melhor gestão dessas áreas, que são fundamentais e são o maior patrimônio do nosso país”, diz Ângelo Rabelo, presidente do Instituto Homem Pantaneiro.

Fonte: G1/JN

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