OPINIÃO: Publicamos sobre este caso. Demorou mais de uma semana para começar a investigação sobre a desgraceira praticada por caçadores vindos do inferno para matar estes animais maravilhosos sob a benção de um governo que dá ordens para o IBAMA não se meter com eles. Ainda por cima, manda arquivar as multas que estes criminosos devem. Mentira? olha isto: 11 anos após safári de caça a onças no Pantanal ser descoberto, ex-pecuarista deve pagar R$ 110 mil em indenização e acusações são arquivadas
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A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta semana a Operação Canguçu, em Corumbá (MS), para investigar o crime de caça ilegal de onças-pintadas. Foi cumprido um mandado de busca e apreensão, expedido pela Justiça Federal, em que um celular e documentos foram apreendidos.
A operação começou após uma onça-pintada fêmea ter sido encontrada morta, boiando às margens do Rio Paraguai, em Ladário (veja no vídeo abaixo). O felino tinha perfurações de disparo por arma de fogo pelo corpo, inclusive na cabeça.
Segundo a PF, o material apreendido vai passar por perícia para que seja identificada a autoria do crime de caça ilegal. Durante a ação, não houve prisões.
O nome da Operação Canguçu faz referência ao termo Tupi-Guarani “akangu'su”. Na língua indígena, a'kanga significa “cabeça” e a'su ou u'su, “grande”. A junção indica “onça-pintada”.
Em 4 de julho, uma onça-pintada foi encontrada morta, boiando às margens do Rio Paraguai, em Ladário (MS), a 421 km de Campo Grande. A fêmea adulta estava já estava em estado de decomposição há dois dias e apresentava escoriações.
No vídeo, feito por um homem que passava pelo local, é possível ver a carcaça do animal boiando em meio a vegetação do rio. A Polícia Militar Ambiental (PMA) e o Instituto do Homem Pantaneiro (IHP) acompanharam o caso.
Denúncia
A PF possui uma canal para denúncias anônimas sobre casos de caça ilegal, por meio da Delegacia da Polícia Federal, em Corumbá. Para repassar informações sobre o caso acima ou outros casos, entre em contato com o e-mail uip.cra.ms@pf.gov.br ou pelo telefone (67) 9 9202 8240.
Fonte: G1
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