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22 agosto 2022

Cão forçado a cheirar cocaína em SP é chamado de 'feio' e gera revolta em fila de adoção: 'hipocrisia da sociedade'

OPINIÃO:
Realmente para a proteção animal ouvir que um cachorro é feio é duro. Quem está afim de adotar um bicho para sua companhia em um abrigo não pode ter um coração disposto somente para aqueles "bonitinhos".
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Um cachorro resgatado após ser forçado pelo ex-tutor a cheirar cocaína foi chamado de “feio” por uma mulher que desejava adotar um animal em Santos, no litoral de São Paulo. Ao g1, o Instituto Viva Bicho, responsável por cuidar do cão atualmente, afirmou, nesta segunda-feira (14), que impediu a pessoa de assumir qualquer pet da instituição.

“Drácula”, como é chamado pela equipe do instituto, foi um dos animais vítimas de maus-tratos por um jovem de Cubatão (SP), que chegou a ser preso mas ganhou liberdade provisória. Apesar de não aparecer no vídeo que gerou a detenção do ex-tutor, a organização alega que ele também foi forçado a “cheirar” a droga.

No Instituto Viva Bicho há cerca de um ano, o cão passou por um longo processo de readaptação ao convívio social e até uma cirurgia no olho direito, mas nunca foi adotado. Ao receber uma visita que poderia resultar em um novo lar, ele ainda foi ofendido. 

A mulher, que não teve a identidade divulgada, disse para a equipe que "Drácula" era "feio" e que desejava ver outros cachorros.

"Ficamos muito tristes e revoltados porque passa um filme na nossa cabeça. São como as crianças em abrigos, os loiros e bem pequenos têm a preferência. É a hipocrisia da sociedade em que vivemos. Sinceramente, essas pessoas não são o perfil de nossos adotantes. Precisamos lutar pra que essa postura mude", desabafa a diretora do instituto, Leila Abreu.

Conheça 'Drácula'
O animal tem aproximadamente cinco anos de idade e, segundo o Instituto Viva Bicho, é um cão Sem Raça Definida (SDR). "Drácula" é vacinado, castrado e ainda está disponível para adoção.

A instituição acrescenta que, apesar de já estar livre do efeito das drogas que teve contato, o cão foi o único dos animais resgatados que ainda não foi adotado. Os interessados podem entrar em contato com o citado instituto por meio das redes sociais.

Nunca houve interesse por ele. Tinha medo das pessoas. Precisamos de muito reforço positivo para que confiasse em seres humanos. Quando isso aconteceu, teve que operar o olhinho e regrediu por conta da referência de injeções. Agora, ele está bem sociável e feliz!

Fonte: G1

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