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13 junho 2024

Polícia indicia Cobasi e funcionários por mortes de animais em enchente do Rio Grande do Sul


OPINIÃO:
 todos os responsáveis deveriam ser presos com punições exemplares, além da detenção, a Cobasi deveria pagar multas milionárias que precisam ser revertidas para ajudar animais afetados pelas enchentes. Nojo dessa rede! Boicotem a Cobasi! 
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Por Aline Gouveia

A Polícia Civil do Rio Grande do Sul indiciou, na quarta-feira (12/6), 9 pessoas físicas e 4 pessoas jurídicas ligadas à loja Cobasi por causa da morte de mais de 170 animais em maio, durante a enchente histórica que atingiu o estado. O inquérito foi concluído e será encaminhado ao Judiciário.
O indiciamento foi pelo artigo 32 da Lei de Crimes Ambientais, que dispõe sobre as sanções penais e administrativas pela prática de ato de abuso, maus-tratos, ferimento ou mutilação de animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos. Segundo a lei, a pena é aumentada de um sexto a um terço em caso de morte do animal.

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No inquérito referente à loja do Centro de Porto Alegre, foram indiciadas duas pessoas físicas e o CNPJ da empresa. Com relação ao inquérito da loja localizada no Praia de Belas Shopping, também em Porto Alegre, dois gerentes locais, uma gerente regional e a responsável técnica foram indiciadas, além dos CNPJ da filial e matriz.

Sobre o inquérito da loja localizada no bairro São Geraldo, pertencente a mesma rede da loja do shopping, foram indiciados três gerentes locais, o CNPJ da loja, além de pessoas físicas e jurídicas que também foram indiciadas no inquérito da loja do shopping (a gerente regional, a responsável técnica e a filial da matriz).

Leia também: Cobasi salvou computadores e deixou animais vulneráveis a enchente, diz delegada
Em coletiva de imprensa, a delegada Samieh Saleh, responsável pela investigação, apontou que houve omissão por parte da Cobasi e dos funcionários. "Importante salientar que duas unidades fazem parte da mesma rede nacional, com faturamento bilionário anual, e mesmo assim não realizaram qualquer atitude para retirar os animais antes da enchente, ou ainda, para resgatá-los quando a água já acessava as lojas. Foi necessário que terceiros, resgatistas, tomassem conhecimento dos fatos para que alguma ação fosse tomada", disse.

"Durante a investigação, foi constatado que a omissão por parte dos responsáveis pela empresa resultou não somente em sofrimento aos animais, mas também na morte de diversos deles, incluindo aves, peixes e roedores", acrescentou a delegada.

A morte dos animais foi descoberta depois que a ONG Princípio Animal conseguiu autorização na Justiça para ingressar no local. "A Princípio Animal ingressou com Ação Civil Pública Cautelar, para averiguar se ainda havia animais vivos na loja Cobasi Praia de Belas, além de produzir a colheita antecipada de provas. Conforme veiculado pelos portais de notícia, em 23 de maio, a Polícia Civil, Ibama, Batalhão Ambiental da Brigada Militar e Instituto Geral de Perícias foram até o estabelecimento e encontraram, pelo menos, 38 animais mortos no local. As autoridades ainda constataram que os computadores, CPUs que estavam nos caixas no subsolo, foram retirados e colocados no mezanino", disse a ONG, nas redes sociais.

Fonte: Correio Braziliense

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